quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Tomada de posse do Conselho Directivo da EPM-CELP

Caros colaboradores e alunos da EPM-CELP

Minhas Senhoras e Meus Senhores


Inicio este discurso, neste momento oficial da Tomada de Posse do Cargo de Presidente do Conselho Directivo da Escola Portuguesa de Moçambique - Centro de Ensino e Língua Portuguesa, começando por agradecer a presença de Vossas Excelências, em meu nome pessoal, e em nome da equipa que comigo irá dirigir os destinos desta Organização Escolar, nomeadamente, Dra. Maria Alice Feliciano, Vogal para a Área Pedagógica e Dr. Miguel Costa, Vogal para a Área Financeira e Administrativa.

Ao aceitar todas as responsabilidades deste cargo, passam por mim um leque muito variado de ideias e emoções, que vão desde o prazer da memória ao sentido profissional de missão.

Para além dos afectos que me levam ao exercício deste cargo, encaro-o também como uma Grande Missão, pois de acordo com as palavras de Haidt, (2002) “Todo o sistema de educação está baseado numa concepção do homem e do mundo. São aspectos filosóficos que dão à educação seu sentido e seus fins. A Filosofia, sendo a reflexão sistemática sobre a concepção da vida, exerce influência directa e está em estreita conexão com a Pedagogia, que é a reflexão sistemática sobre o ideal da educação e da formação humana.”

Nesta conformidade, para além de elevar o conhecimento, competências e sabedoria dos nossos alunos, a escola deve também criar Cidadãos Completos, assumidos e conscientes do seu papel na continuação da construção das sociedades do futuro. Esta, tem sido uma reflexão que me tem acompanhado nestes últimos anos e, felizmente, está também no centro das preocupações do Projecto Educativo desta escola, traduzindo-se no conceito amplamente divulgado e ministrado, que é a Educação para a Cidadania.

Apresentação da Escola


A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa possui já nove anos de existência, o que lhe confere uma personalidade e uma história de vida muito próprias.

Julgo que não será demais recordá-la, ainda que brevemente, nas suas linhas gerais.

A EPM-CELP foi criada, em 1995, ao abrigo do Acordo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República de Moçambique.

A sua criação constitui-se também como herdeira directa de uma história ainda mais longa e antiga do Ensino Português em Moçambique, e que engloba, por exemplo, o trabalho desenvolvido, desde 28 de Janeiro de 1986, pela então designada Escola Portuguesa de Maputo – Cooperativa de Ensino, que desenvolvia as suas actividades lectivas em regime de direito privado e em regime de paralelismo pedagógico.

Isto é de tal modo verdade que alguns dos actuais professores da EPM-CELP são antigos professores desta primeira Instituição.

É ainda pertinente, neste momento, voltar a referir que esta Organização funciona nos moldes de uma Escola Integrada, com todos os níveis de ensino, desde o Pré-escolar ao 12º Ano de Escolaridade.

Para além da actividade lectiva, a EPM-CELP possui também um Centro de Formação e Difusão da Língua Portuguesa, que procura cumprir objectivos no âmbito da formação especializada e técnico-pedagógica, reciclagens e cursos de actualização aos colaboradores desta Organização.

No contexto da Cooperação, este centro realiza Jornadas de Formação para docentes e técnicos do Sistema Educativo Moçambicano, bem como promove Cursos de Português para Estrangeiros e Cursos de Português Língua Segunda, e ainda concede apoios a Organizações Não Governamentais (ONG’s) e a outros organismos similares.

O Centro de Recursos Educativos é uma unidade estrutural técnico-pedagógica da EPM-CELP, de apoio à educação e à formação, que disponibiliza meios didácticos, tecnologicamente avançados, propiciando a toda a comunidade escolar a acessibilidade a múltiplas fontes de informação escrita, digital e em suporte multimédia.

Apresentadas as unidades estruturais da Organização, talvez seja importante referir que o tema aglutinador do nosso Projecto Educativo é Aprender a Saber, onde se encontram focalizados aspectos como a Cidadania, a Saúde e a Segurança.


Aceitação do Cargo = Prazer/Missão/Desafio

O exercício desta missão representa e traduz, igualmente, as linhas gerais orientadoras da gestão escolar dos meus dois colegas de trabalho, que comigo comungam do mesmo espírito de missão, assim como, da mesma vontade de assumir desafios, entendidos estes como a promoção de uma formação integral dos alunos desta escola, bem como a elevação dos níveis de excelência e das boas práticas já alcançadas.

Estamos conscientes das dificuldades e também das árduas tarefas, que nos esperam ao longo deste caminho que iremos percorrer. Para tal, estão a ser concebidos finalidades e objectivos, cujos alicerces se assentam, em parte, na ideia de continuidade do que tem vindo a constituir a prática educativa da organização, contudo, por outro lado, é do consenso deste Conselho Directivo, desenhar e percorrer novos desafios, bem como percursos alternativos.

Teceremos, de seguida, breves considerações sobre o nosso ponto de partida, antevendo já algo inerente às metas do nosso trabalho na organização.

Uma ideia para a Escola Integrada

Uma das preocupações mais visível desta organização tem sido, sem dúvida alguma, o dotar a Instituição de infra-estruturas de qualidade e de elevada visibilidade estética. Basta um breve olhar pela escola, mesmo pelo seu lado exterior, para se reconhecerem indicadores dessa preocupação, dessa missão, quer na profusão e asseio de jardins e arruamentos, quer também, na diversidade e qualidade das decorações artísticas, que animam paredes, pátios, corredores e halls de entrado.

Para além do evidente lado estético, a instituição está também dotada de infra-estruturas de qualidade e de alta funcionalidade, como a existência de uma piscina, de um pavilhão gimnodesportivo, em fase de acabamento, e futuros projectos, que passam pela criação de um Bloco de Actividades Lúdicas, assim como pela construção de um Refeitório, que responda de forma eficaz as necessidades da nossa comunidade educativa, que se esperam ver em processo de concretização muito em breve.

No interior do edifício, são também visíveis essas preocupações, quer pela existência de laboratórios diversos, pela profusão de recursos audiovisuais distribuídos pelas salas de aula, ou, até, pela quantidade de recursos informáticos disponibilizados para os alunos e para os professores.

Esta herança de qualidade, passível ainda de ser melhorada, num ou noutro pormenor, teve por intenção, criar as condições para a execução de um trabalho didáctico-pedagógico de qualidade.

Embora ele já exista, é nosso desejo desenvolvê-lo ainda mais, pelo que será nessa área que este Conselho Directo colocará a sua principal tónica. Esse terá de ser, forçosamente, o caminho: adquirida a matéria, pretendemos evoluir o espírito e melhorar ainda mais o desempenho e a qualidade do ensino e aprendizagem aqui ministrado.

Para isso, contamos com a motivação e profissionalismo, já demonstrados do corpo docente desta escola. É com eles que contamos para evoluir nessa área.

De facto, há que saber rentabilizar os recursos existentes, pois só assim a nossa missão será verdadeiramente cumprida.

Uma ideia para a Cooperação


Esta não é só uma Escola Integrada, como tantas outras que existem em Portugal. Assim sendo, para além de Escola Integrada, é também o espelho de Portugal em Moçambique. O que nela se fizer de bom, ou de mau, constituirá, sempre, uma espécie de Bilhete de Identidade do nosso país.

É por essa razão que, que se constitui como uma espécie de Núcleo da Cultura, uma espécie de Oficina de Formação Didáctica, Técnico-Pedagógica e Científica, e, também, de uma Pólis da Formação Cívica do Cidadão do Futuro.
A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa tem sido, e continuará a assumir-se, também, no futuro, como uma verdadeira ponte para a Cooperação.


Por estar em Moçambique, esta organização sempre se pautou por uma posição de entreajuda e de disponibilização de recursos ao serviço da Educação do país que nos acolhe: têm sido frequentes as Acções de Formação de Professores e Pessoal Técnico do Sistema de Ensino Moçambicano e têm também sido várias as acções promovidas pelo governo moçambicano nas instalações da nossa instituição.

Como Conselho Directivo, agora formalmente investido de responsabilidades, procuraremos desenvolver o nosso trabalho, mantendo sempre uma franca abertura com todos os nossos parceiros. No entanto, pautar-nos-emos por uma prática nova: primeiro, procuraremos ouvir as necessidades locais e inventariar os nossos recursos e capacidades e, na medida das disponibilidades da instituição, que naturalmente se ampliarão, promover as acções de ajuda que estiverem ao nosso alcance.

Um Apelo Final


Nós, Conselho Directivo, contamos com a participação empenhada de toda a Comunidade Educativa: colaboradores docentes, não docentes, alunos, Pais e Encarregados de Educação.

De todos os nossos Colaboradores esperamos empenhamento, profissionalismo, lealdade e bem-estar para podermos constituir um modelo de qualidade de educação para os nossos alunos.

Em nós, Conselho Directivo, toda a Comunidade Educativa poderá encontrar, como não poderia deixar de ser, a força motivadora, orientadora e decisora: quando tivermos que decidir, sem dúvida que o faremos.

Contudo, queremos, aqui, neste momento solene, declarar-vos que a todos saberemos escutar, num diálogo franco e aberto.

Queremos ainda proferir uma palavra, aos nossos governantes aqui presentes.

Estamos certos que, apesar de estarmos distantes, o governo de V. Excias. saberá encontrar maneira de se recordar de nós.

É preciso resolver os assuntos pendentes, como, por exemplo, ao nível de legislação específica, que só V. Exas. têm capacidade, competências e responsabilidade para encontrar as soluções mais adequadas.

Em nós, encontrarão a lealdade e o espírito de missão que nos anima.

Em Vós, gostaríamos de reconhecer e agradecer a atenção, o carinho e a ajuda a este pedacinho de Portugal.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Gala Jovem 2008

Estão aqui algumas fotos da gala jovem que ocorreu no último fim de semana. Uma bela gala, diga-se. Parabéns a todos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tomada de posse.

No próximo dia 26 de Fevereiro (3.ª Feira) vamos receber a visita do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Prof. Doutor Jorge Pedreira e do Senhor Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Prof. Doutor João Cravinho.
Nesse mesmo dia será feita a cerimónia de tomada de posse do novo Conselho Directivo da EPM-CELP.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

ENCONTROS COM AS ARTES

TODAS AS 5º FEIRAS ,... Dia 21 de Fevereiro PELAS 12 horas, junto ao Pátio das Laranjeiras


ACTUAÇÃO DO GRUPO DE DANÇA DOS ALUNOS DO 6ºA

SOBRE RITMO DA MARRABENTA E HOUSE DANCE....

Curiosidades ....... O que é a Marrabenta ?


O ritmo mais popular de Moçambique, principalmente na capital Maputo, é uma fusão da música portuguesa com a tradicional percussão africana. O Marrabenta, como é chamado, originou-se no final dos anos 30 e se tornou mais conhecido nos anos 80 com o surgimento de novas bandas. O nome vem do verbo português “rebentar”,devido as danças requebradas.

Grupo Disciplinar de Educação musical



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Gala Jovem 2008