Escola Portuguesa de Moçambique noticiada no diário de notícias.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
WORLD PRESS PHOTO 08
Publicado por Alexandre Areias às 12:44 0 comentários
A escola portuguesa de Moçambique vista por Pacheco Pereira
Publicado por Alexandre Areias às 10:23 2 comentários
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
V Simposium Internacional(Conclusões)
No V Simposium Internacional de Língua Portuguesa, dedicado à Educação Intercultural : Práticas e Reflexões
Foram apresentadas vinte e uma comunicações, cobrindo um vasto espectro de saberes , da educação à antropologia, passando pela história, pela literatura, pela sociologia e pela linguística, o que por si só demonstra a riqueza e a complexidade dos assuntos e temas que foram convocados ;
Foi dinamizada uma Oficina Pedagógica, onde foram apresentadas reflexões tão estimulantes quanto responsabilizadoras enquanto pensamento estratégico para esta instituição ;
Foram inauguradas duas Exposição de Artes Plásticas;
Foi apresentada uma Exposição evocativa dos 120 anos do nascimento do Poeta Camilo Pessanha , patente na Biblioteca Poeta José Craveirinha ;
Foi lançada a Revista 'Aprender Juntos', Nº 10-11, que contém as comunicações apresentadas ao IV Simposium, dedicado à 'Lusofonia : Línguas e Patrimónios' ;
“No dia em que morri”, Poesias, de Paulo Bandeira Faria;
“A Árvore Sagrada”, Conto, de Marcelo Panguana ;
“Cabotagem & Ressaca”, Poesia, de José Luz Tavares ;
“22 sms da Beira para Saragoça”, Poesia, de Mbate Pedro.
É de referir que os autores são, respectivamente, de Portugal, de Moçambique e de Cabo Verde.
Foi lançado o livro “Percursos e Olhares : Uma Introdução à Arte Moçambicana”, onde se inventariam alguns dos mais significativos nomes da estética e das artes .
Esta obra pode ser encarada como o primeiro dicionário contemporâneo dos artistas de Moçambique, sendo compreensível o seu enorme valor pedagógico e didáctico ;
Usufruímos de diversos momentos musicais, protagonizados pelos Alunos e Professores, não esquecendo uma orquestra instrumental tradicional e uma singela dramatização, onde o virtuosismo e o saber estar foram bem patentes.
Este V Simposium dedicado à Educação Intercultural : Práticas e Reflexões, representou um grande investimento numa formação em banda larga, valorizando-se o intercâmbio de ideias, de experiências e de práticas desencontradas no espaço e no tempo.
Publicado por Alexandre Areias às 16:06 0 comentários
sábado, 4 de outubro de 2008
5 de Outubro de 1910 - O dia da implantação da República em Portugal
Nas últimas décadas do século XIX sentia-se, por todo o País, o descontentamento da população.
A maioria do povo português continuava a viver com grandes dificuldades. Aqueles que já antes eram pobres - operários, agricultores e outros trabalhadores rurais – estavam cada vez mais pobres, e só os que já eram muito ricos conseguiam aumentar a sua fortuna.
Esta situação provocava grande agitação e mal-estar. A humilhação gerada pelo Ultimato inglês tinha originado uma onda de indignação contra o rei, acusado de fraqueza, cobardia e traição. Os sucessivos governos da monarquia liberal mostraram-se incapazes de melhorar as condições de vida da população.
E, em 1876, formou-se um novo partido, chamado "partido republicano". Os republicanos achavam que à frente do País não devia estar um rei, o qual nem sempre tinha as capacidades necessárias para o cargo, mas sim um presidente eleito pelos Portugueses e que governasse só durante alguns anos. Consideravam, portanto, que a forma de governo do País tinha de ser alterada. A monarquia devia ser substituída por uma república.
Em 1908 activistas republicanos assassinaram o rei D. Carlos e o príncipe D. Luís Filipe. A monarquia entrava em agonia.
A revolução republicana iniciou-se em Lisboa, na madrugada do dia 4 de Outubro de 1910. Foi a primeira grande revolução portuguesa do século XX. O movimento revolucionário partiu de pequenos grupos de conspiradores: membros do exército e da marinha (oficiais e sargentos), alguns dirigentes civis e grande número de populares armados. Apesar de alguma resistência e alguns confrontos militares, o exército fiel à monarquia não conseguiu organizar-se de modo a derrotar os revoltosos. A revolução saiu vitoriosa. Na manhã do dia 5 de Outubro de 1910, José Relvas e outros membros do Directório do Partido Republicano Português, à varanda da Câmara Municipal de Lisboa e perante milhares de pessoas, proclamaram a República.
No mesmo dia, o rei D. Manuel II e a família real embarcaram na praia da Ericeira com destino a Gibraltar. O último rei de Portugal seguiu depois para o seu exílio na Inglaterra.
Acabavam, assim, mais de sete séculos de monarquia em Portugal.
O Grupo Disciplinar de História
Publicado por Nuno Domingues às 11:26 0 comentários
4 de Outubro de 1992 - O Acordo Geral de Paz em Moçambique
Na origem desta guerra estão vários factores sendo de destacar as grandes tensões político-militares que, desde 1975 (ano da independência), se fizeram sentir entre Moçambique e os países vizinhos da Rodésia e África do Sul. Estes dois países, cujos governos, de fortes características coloniais, temiam o avanço do socialismo pela África Austral, desencadearam, desde 1976, várias operações militares em território moçambicano e apoiaram a criação do Movimento Nacional de Resistência (MNR) que integrou moçambicanos opostos ao regime recém-criado da Frelimo.
A partir de 1981, uma força da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) foi-se infiltrando no interior de Moçambique, sobretudo na Província de Gaza e espalhou-se rapidamente pelas regiões do sul e do centro.
Entre 1982 e 1983, forças da Renamo actuavam nas províncias de Gaza, Manica, Sofala, Tete, Zambézia, Nampula e Niassa e, para sul, em Inhambane e Maputo.
A 16 de Março de 1984, as autoridades moçambicanas assinaram o Acordo de Nkomati com a África do Sul. O acordo ditava a cessação do apoio de Moçambique às forças nacionalistas sul-africanas do Congresso Nacional Africano (ANC), com a África do Sul a retirar o seu apoio à Renamo. Todavia, este acordo foi insuficiente para terminar a guerra, uma vez que as actividades da Renamo prosseguiram.
Em 1989, o governo moçambicano desenvolveu novos esforços para obter um entendimento que levasse ao fim da guerra civil, causa de pesadas perdas humanas e materiais. Nesta fase, desempenharam um papel importante as Igrejas Católica e Anglicana, o Conselho Cristão de Moçambique e os dirigentes do Quénia e do Zimbabwe.
Em 1990, iniciaram-se conversações mais directas e formais em Roma, com o apoio da Comunidade de Santo Egídio e do Governo Italiano. Seguiram-se nove rondas negociais.
A 4 de Outubro de 1992, realizou-se em Roma a assinatura do Acordo Geral de Paz, entre o Governo moçambicano e a Renamo, que pôs fim à guerra.
O Acordo foi composto por sete Protocolos, que regulavam questões de carácter político, militar e económico. Para a sua implementação foram constituídas Comissões, que funcionaram entre finais de 1992 e finais de 1994, ou seja, por um período aproximado de dois anos. A Comissão de Supervisão e Controlo (CSC) foi o principal órgão coordenador e controlador da implementação do Acordo. Foi criada ao abrigo do Protocolo I e presidida por Aldo Ajello, representante local do Secretário-Geral das Nações Unidas. Integrou uma delegação da Renamo, chefiada por Raúl Domingos e uma delegação do Governo, chefiada por Armando Guebuza. Incluiu representantes da Itália, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos da América, França, OUA e Alemanha.
A esta Comissão coube:
- Garantir as disposições contidas no Acordo Geral de Paz;
- Garantir o respeito pelo calendário previsto para o cessar-fogo e para a realização de eleições;
- Responsabilizar-se pela interpretação autêntica dos acordos;
- Dirimir os litígios surgidos entre as partes;
- Orientar e coordenar as actividades das comissões que se lhe subordinaram.
Em paralelo, entraram em funções as Comissões subordinadas:
- Comissão de Cessar-Fogo (CCF);
- Comissão de Reintegração (CORE);
- Comissão Conjunta para a Formação das Forças Armadas de Defesa e Segurança de Moçambique (CCFADM);
- Comissão Nacional dos Assuntos Policiais (COMPOL);
- Comissão Nacional de Informação (COMINFO);
- Comissão Nacional da Administração Territorial;
- Comissão Nacional de Eleições;
- O Tribunal Eleitoral.
Nesses dois anos (1992 a 1994), o país passou por profundas mudanças: adopção do multipartidarismo; realização das primeiras eleições multipartidárias, em Novembro de 1994; desenvolvimento de meios de comunicação social independentes; formação de diversas organizações e associações a nível da sociedade civil; passagem de uma economia socialista centralizada para um regime neo-liberal.
O Acordo Geral de Paz deu origem ao ciclo político e económico que ainda hoje vivemos em Moçambique.
O Grupo Disciplinar de História
Publicado por Nuno Domingues às 10:58 0 comentários
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
A Astronomia e as Ciências Espaciais
Desta forma, informa-se que as Nações Unidas proclamou no dia 20 de Dezembro de 2007 que 2009 será considerado ano Internacional de Astronomia tendo como tema central, Descobre o teu Universo!. Sendo assim, AIA2009 será uma celebração global (vide a Figura 2) da Astronomia e da sua contribuição para a sociedade e para a cultura, estimulando o interesse a nível mundial não só na Astronomia, mas na ciência em geral, com particular incidência nos jovens.
O AIA2009, assinala o gigantesco passo que constituiu a primeira utilização do telescópio para observações Astronómicas por Galileu (400 anos atrás), e retrata a Astronomia como uma iniciativa científica pacífica que une os Astrónomos numa família internacional e multicultural, trabalhando em conjunto para descobrir as respostas para algumas das questões mais fundamentais para a Humanidade.
O AIA2009 é, antes de mais nada, uma actividade para os cidadãos do Planeta Terra. Pretende transmitir o entusiasmo pela descoberta pessoal, o prazer de partilhar conhecimento sobre o Universo e o nosso lugar nele e a importância da cultura científica. A maior parte das actividades do AIA2009 terá lugar a vários níveis: local, regional e nacional. Alguns países formaram já comités nacionais para preparar actividades para 2009. Estes comités constituem colaborações entre Astrónomos amadores e profissionais, centros de ciência e comunicadores de ciência.
A nível geral, a União Astronómica Internacional (UAI) terá um papel de destaque enquanto catalizadora e coordenadora. A UAI irá organizar um pequeno número de eventos globais ou internacionais como as Cerimónias de Abertura e Encerramento, mas as principais actividades terão lugar a nível nacional e serão coordenadas pelos Nodos Nacionais em estreita colaboração com a UAI.
Publicado por Alexandre Areias às 10:57 0 comentários