quinta-feira, 27 de abril de 2006


TERRA,
CASA DE BANHO à beira do Jardim dos Aromas (Manila),
Dia 26 do Mês de Abril do Ano do Novo Arrebento.


TEXTO REVELADO ou AS NOVAS ESCRITURAS


Dedicatória e Exortação Sublimes, com indícios da Sábia Advertência à mistura:

Amen.
Humanos, é para vós! Com profunda mágoa anímica me dirijo, não às inteligências, mas aos incultos corações de Vossas Dignidades. Por isso, preparem-se para a Charrua Redentora que do Meu peito se alevanta! Calem-se as memórias de Alexandre e Trajano, pois trago-vos o Quinto Evangelho! Nem mais, nem menos! O Evangelho da Agricultura! Depois de Mim, não ficará pedra sobre pedra, nem pseudo-ciência sobre pseudo-ciência. Já sinto o tremor e ranger dos vossos dentes cariados. Porém, aviso-vos que muitos são os chamados, mas poucos serão os colhidos.
Amen.
O Meu Tempo chegou! Definitivamente! Por isso, fujam todos vendilhões da Ignorância, esse monstro maldito! Professores e professoras que já nada sabem da Divina Ciência que, finalmente, desenterro e escarrapacho bem diante dos humanos espíritos. Destruam-se todas as Escolas e Universidades ou, então, se acharem por bem, transformem-nas em hortas ou amplos campos de cultivo. Eu vim trazer a enxada e não a preguiça que deriva da paz podre!
Amen.
A Minha Hora está aqui, mesmo à frente das vossas pencas! Saibam que em Mim se ergue a Natureza na plenitude da sua Divina Majestade, há muito olvidada, mas agora antropomanifestada na Minha Pessoa! Vislumbro, no entanto, com os olhos inundados de mosto, e desculpem-Me a partilha de sentimentos, mas é que Eu Sou muito sincero (e por isso os meus amigos me chamam Ernesto, vejam lá!), as trevas que irão abater-se no pretensioso mundo em que “sobreviveis”, mais parecido a uma masmorra sem o divino aroma do estrume, se os portais dos vossos empedernidos corações não se abrirem, de par em par, ao Iluminado Cultivo do Único Verbo que Liberta,… o M’Eu!


Vamos lá! Não tenham medo da Charrua da Verdade! AMEN.

Corações ao Alto, Sentimentos Agrícolas e… marche! AMEN.
ECCE HOMO: FREDERICUS AUSTRALOPITECUS!
DESEJAVAM-ME?… POIS AQUI ME TÊM!

O Apocalipse da Identidade:
(Comunicação em “Estilo Profético”, para quem pode e não para quem quer)

Os “Novos Versículos” que o anjo Estrumel Me revelou:
(Preparem-se, leitores! A Terra que agora pisais é Sagrada)

Alfa - a.
1. Na verdade, na verdade, vos digo!
2. Eu sou o Homem… de quem tanto se fala.
3. O Verdadeiro Filho da Mãe… Natureza, o Último Interprete dos Mistérios da Sublíssima e Augusta
Terra, a Incorruptível, que o homem desde sempre trabalhou, revolvendo-a com o ir e vir do seu
arado, mas que hoje em dia já não escuta.
4. A humanidade metamorfoseou-se numa abominável matilha de borjeços e patas-chocas, sem
dentes, é certo, mas com língua, o que, no meu Redimido Entender, ainda é pior. Mas… não
temais! Ainda me não fui, para que se cumpra a Missão da Iluminação das fundidas cachimónias
que a humana raça ostenta (…que tristeza!), demasiadamente cheia de letras e vãs ciências, de
preguiça e caprichos de princesas sem calos e manápulas carnudas!
5. Mas por quem sois, mortais? Por quem sois? Porque vos afastastes tão cedo da Dignidade da
Terra e da Sábia Ciência que a aprofunda: a Agricultura?
6. Vamos! Ainda estais a tempo! Patas às galochas e mãos à enxada! Eu serei o vosso Adubo
Espiritual.
7. Ninguém vai à Mãe (Terra, pois está claro!), a não ser pelo Filho, ou seja, Eu.
8. Sou o Caminho Lavrado, a Verdade que estruma e a Vida que amamenta.
9. Amen.

Beta - b.
1. Na verdade, na verdade, vos revelo!
2. Eu sou Aquele que Verdadeiramente É, porque sempre Foi e sempre Será! Ou não É assim?
3. Por acaso necessitais de mais provas?
4. Se necessitais, ide para o diabo que vos carregue! O vosso mal é a preguiça dos novos-ricos que
não sabem de onde vem aquilo que diariamente comem.
5. Saibam, pela Luz que vos alumia, ou seja, por Mim, que não uso barba nem turbante, não
possuo carros com pneus de borracha nem ostento olhos de carneiro mal morto. Logo, não sou um
falso profeta, como tantos que por aí andam e, ainda por cima, são venerados nas Igrejas Pseudo-
Sagradas do “Já Está”.
6. Amen.

Síntese Alfa-Betizada - a + b.
1. Na verdade, na verdade, vos confesso!
2. Eu sou o Humilhado e Ofendido, o Vilipendiado Sem Piedade, o Varão das Dores que não
cessam, como já tinha predito o Profeta Corneto de Moca, há milhares de séculos atrás (Neolítico
Superior), esse honesto Proto-Agricultor que preparou a Minha Vinda com a sua indómita
Verborreia Vitaminico-Messiânica.
3. E Eu… cá me Vim, senhores, para que se cumprissem as Novas Escrituras.
4. Amen.


Digressão Sublime em Estilo Apocalíptico
(Conselho de leitura: Agarrem-se às cadeiras! O Tempo do Divino Iconoclasmo chegou!)

§1. Agora que já todos sabem quem Sou, peço uma aderência total, isto é, incondicional, ao meu Verbo Iluminado. Venho ordenar-vos que aceitem e cumpram o que vos digo… e não, que entendam! Necessário se torna, pois, que proceda a uma destruição agrícolo-científica de todas as pseudo-religiões que até agora assolaram as humanas consciências. Coitadas!… Porém, a culpa não é delas, ou seja, vossa. A culpa foi e, sempre será, desses vendilhões de contos de fadas, que nada sabiam da Agricultura, com uma excepção… Mas, a seu tempo sabereis de quem falo. Amen.
§2. Em primeiro lugar, revelo-vos que a Religião de forma alguma é um dos saberes fundamentais decorrentes da experiência humana. Muito pelo contrário! Desde os primórdios da humanidade, que as diferentes Religiões do mundo apenas serviram para atrasar o processo civilizacional, ou seja, tudo o que se refere ao incremento de uma Agricultura De Ponta. Se dependesse dos seus fundadores, ainda hoje estaríamos mergulhados em lamúrias e choradeiras, de todo em todo inúteis, sem nada sabermos da realidade envolvente, ou seja, da Mãe-Natureza, e de que forma deveríamos assegurar a nossa subsistência de uma forma planificada. Se dependesse dessa corja pseudo-messiânica de esquizofrénicos, nunca a humanidade teria aprendido a esventrar a Divina e Augusta Terra e, sem dúvida, teria sucumbido, vítima de uma fome generalizada. Nem batatas nem ervilhas, nem tomates nem nabos, nem grelos nem couves… E fico-me por aqui! Teríamo-nos transformado num bando de inúteis e sem-abrigo, hippies e pedintes, como foram os tais pretensos fundadores de Religiões, isso sim!, sempre à cata dos bens de quem, efectivamente, trabalha. Os supostos Livros Santos não passam de um chorrilho de asneiras inférteis, um autêntico ópio maligno que adormeceu, durante alguns séculos de retrocesso civilizacional, as consciências inatamente agrícolas. Humanidade, ergue-te! Eis o Tempo, em Mim, desabrochado: “Hic et Nunc”! Amen.
§3. Em segundo lugar, revelo-vos que Deus não existe. Aliás, nunca existiu. Ainda não sabiam?… E, vamos lá pensar o seguinte: se alguma vez existiu, é indubitável que já morreu há muito tempo… no coração dos homens. Duvidam? Olhem que, se alguma dúvida acalenta ainda o vosso pueril coração, basta meditarem um poucochinho naquilo em que se transformou a humanidade, a partir do fim do período pré-histórico.. Que desgraça!… Que malvadez!… Que ignorância!… Que bando de pequenos-burgueses a viverem à custa da divina e sacrificada labuta dos agricultores. O diabo que carregue a humanidade corrompida pelas patranhas religiosas! Mas mais! Esses supostos fundadores de Religiões, quando falavam de Deus, o que queriam dizer é que “Esse Ser-Transcendente” não é senão o “Grande Agricultor”. E sou Eu quem vos garante esta Verdade! EU! FREDERICUS AUSTRALOPITECUS! Aquele que tiver dúvidas que consulte o ponto Beta - b (4.) deste Texto Sagrado. Foi até um desses fundadores que disse: “Tudo no Reino dos Céus é à semelhança do agricultor”, “O que semeares é o que vais colher”, As minhas palavras são sementes”. Ora, senhores e senhoras, que verdades tão velhas e, acima de tudo, tão pouco originais. Eu alerto-vos, ó humanidade!, que, no que diz respeito às Religiões, “comprastes uma cama nova e dormistes com os pés de fora”. Foi-se o chulé, é certo!, mas vieram as frieiras acicatar as dores dos vossos vetustos joanetes espirituais. Tais fundadores de “Doutrinas de Rebanho” deveriam, no meu enternecido entender, se ainda estivessem vivos, esses tão dignos e importantes senhores, e ainda bem que já não estão!, serem presos por plágio e condenados a comer farinha pensal para o resto das suas vidas, para saberem como elas mordem! Sem tirar nem pôr! Desculpem-me, pois estou outra vez a ficar com os olhos marejados de mosto, fruto do extremo esforço que estou a desenvolver para vos redimir, através do m’Eu Humilde Verbo. Neste momento, não há orgão que não me provoque dores: coração, vesícula, intestinos, aaaai!… Pronto!…Já passou. Notaram alguma coisinha?… Amen.
§4. Vamos lá! Marche!… Como já sabeis, todo o mérito e louvor pertence aos proto-agricultores dos primórdios da humanidade, aqueles do Neolítico Superior (não haja dúvidas!), os quais levaram a cabo uma das mais profundas revoluções à escala planetária: a Agricultura. Se algum Livro Sagrado nos inspiraram os seus telúricos ensinamentos, esse foi, apodicticamente, o “Almanaque Borda d’Água”. Leiam-no caríssimos e caríssimas, leiam-no, dia e noite, noite e dia, por cima e por baixo, por baixo e por cima, por dentro e por fora, por fora e por dentro, e que nunca se afaste dos vossos corações agricolamente redimidos. Amen.
§5. Centremos agora o nosso olhar, sabiamente estrumado, na vida e obra de três figuras, supostamente grandiosas, que a maior parte dos mortais considera de excepção: Budha, Sócrates e Cristo. Três miseráveis, sem dúvida! Três tristes tigres. Ora, digam lá outra vez, a ver se conseguem. Nem isso podem, não é? Vejam lá a importância dos referidos figurões! No entanto, deixemo-nos de entretantos e passemos aos finalmentes, como soía dizer o Grandioso Iluminado de Paraguaçú, de sus tropical graça, Odorico. Passemos ao que interessa, com a enxada intelectual em riste e sem piedade. Arre! Amen.
§6. Budha: como viveu e o que escreveu? Ora, viveu como um autêntico verme da sociedade indiana do seu tempo, nada tendo escrito com o seu próprio punho, pelo menos, tanto quanto se sabe. Se calhar, o seu punho estava demasiadamente cansado com certas actividades búdicas nocturnas, vá-se lá adivinhar! Portanto, esta tão excelsa figura, que meia parte da inculta humanidade venera, não passa de uma vítima daqueles que por ele escreveram. Triste tigre!… Tudo quanto se diga acerca do seu pensamento, se é que de facto o teve, jamais passará de mera conjectura. Ora, enjoados de conjecturas já nós estamos. Avante! Na minha Sábia Perspectiva, é fácil de compreender que o Budismo não passa de algo que apenas pode interessar àqueles que estão demasiadamente cansados do vinho e das belas mulheres, dos grelos e dos nabos, de beterrabas e cenouras, coitados! O budismo não passa de uma triste e perigosa vontade de nada Uma triste vontade que se auto-anula. É a Vida Em Si Mesma que os budistas renegam e, por isso, deveriam ser condenados a morrer à fome, a não ser que passassem todos a trabalhar a terra, pois está claro! No entanto, nunca cheguei bem a compreender como é que este ridículo fundador de religiões conseguiu engordar tanto e ficar com os olhos em bico. Olhem, se calhar é porque passou grande parte da sua vida sentado, a comer à custa do Iluminado Trabalho dos Agricultores (esses sim que deveriam ser venerados!). E é justamente a um energúmeno sentado desta estirpe, ainda por cima careca, que meia parte da humanidade adora. Arre, que são burros! Amen.
§7. Sócrates… Que desgraça! Que bêbedo incorrigível e, ainda por cima, um homossexual assumido que levava enxertos de porrada da sua mulher (essa Iluminada Fêmea, de sua helénica graça, Xantipa). É este o exemplo que quereis para os vossos filhos, senhores???… Haja decência! Por Zeus, humanos! Por Zeus!… No entanto, se meditarmos aprofundadamente, isto é, de uma forma agrícola, acerca do pensamento desta tão ilustre personagem, rapidamente chegaremos à conclusão que foi vítima do mesmo crime que o suposto iluminado indiano foi. Também Sócrates nada escreveu com o seu próprio punho. Pois como poderia ele ter escrito alguma coisa se era analfabeto, como toda a gente culta sabe! No entanto, a meu ver, esta personagem foi bem mais perniciosa para a evolução da consciência humana do que Buda. E sabem porquê? Ora pensem lá um pouco, se é que conseguem! Não foi ele o fundador da seita dos filósofos antropológicos, ou lá o que é? Uma espécie de nova religião, a religião das tretas e das verdades infertéis, que ninguém entende, nem os próprios que nelas vivem. Não há dúvida alguma que os filósofos, com as suas superficiais doutrinas sobre a verdade da vida, não fizeram outra coisa senão afastar a humanidade das vitais raízes que sempre a prenderam à Divina Mãe: a Terra. O problema é que nunca ninguém os obrigou a vergar a mola e pegar numa enxada, senão a história teria sido outra. Para que serviu e para que serve ainda a filosofia? Alguém terá necessidade de um tal pseudo-saber que mais não faz do que inventar problemas sem resposta possível? E reflictam bem nesta terrível possibilidade: se toda a humanidade, de um momento para o outro, se convertesse à filosofia, estaríamos desgraçados! Eternamente condenados, sem tirar nem pôr, a alimentar-nos de problemas e conceitos, totalmente falhos de vitaminas verdadeiras e do estrume que regenera as consciências. E não me venha dizer, esse bando de energúmenos que se dizem amigos do saber, os filósofos, que a minha argumentação é defeituosa, porque enferma do estilo “ad hominem”. Nunca foi meu objectivo atacar o homem para, desse modo, demonstrar a falsidade das suas ideias. O facto é que, neste caso, nem temos homem (como acima demonstrámos!), nem ideias (vide a tal demonstração). Se alguma coisa foi Sócrates, essa foi, sem dúvida alguma, um supremo idiota malcheiroso. Mas a vida lá se encarregou de o castigar, e ainda bem! Creio que o momento mais iluminado da sua infértil existência teria sido aquele em que este pobre triste tigre helénico bebeu o veneno da cicuta, na masmorra em que o convidaram a viver. Nesse momento, penso eu, e digo-vos isto com os intestinos verdadeiramente comovidos, teria alcançado a suprema compreensão da Luz que Liberta: a Agricultura! Sócrates!… Sócrates!… Só então compreendeste que tudo o que dá a vida, assim como tudo o que dá a morte (pensa na cicutazinha, meu caro!), veio, vem e sempre virá da Terra. Mas já foi tarde para que te convertesses à Sábia Ciência. Deixa lá! Fica para a tua próxima reencarnação na forma, talvez, de um alho francês. Até rima, vejam lá a Beleza do que Vos digo. Avante! Amen.
§8. Cristo. Numa palavra: foi um agricultor, sem nunca ter tido consciência disso, é claro! Um verdadeiro poeta da Ingrícola! Saibam, porém, que também ele foi vítima do hediondo crime de lhe terem atribuído pensamentos e verborreias pseudo-messiânicas que nunca ousou pensar, porque não podia. Como sabem, esta personagem foi muito limitada no que à Verdadeira Inteligência diz respeito. Também este cristo nada escreveu com o seu próprio punho. Como poderia ele ter escrito alguma coisa? Um analfabeto sem limites! No que à sua vida diz respeito, toda a gente sabe que viveu como um mendigo e parasita da sociedade hebraica do seu tempo. Nunca trabalhou a Terra, nunca se dignou a vergar a mola e pegar numa enxada. Em suma, nunca produziu nada de útil à humanidade. Pois é!… É duro, não é, ó cristo!, que a todos pseudo-salvaste, menos a ti próprio? A cruz foi pouca coisa para ti, meu caro, pois, como toda a gente sabe, não morreste nela. Como embusteiro que eras, fugiste do sepulcro, sabe-se lá para onde! Porquê, Jesus? Porque te obstinas-te tanto em enganar a pobre humanidade que trabalha a Terra: os agricultores? Enfim, tu lá sabes… Mas, explica-me lá, porque foste tão arrogante e, acima de tudo, tão desleixado? Vá lá o diabo adivinhar! Estou iluminadamente certo de que uns banhitos, de vez em quando, não te teriam feito nada mal à cabeça, assim como uma ida mensal ao barbeiro, por causa dos piolhos e da caspa facial, entendem-me, não é? Mas nem a isso o messiânico desgraçado se dignou. Que pessoa tão importante ele foi, vejam lá! Dá-me vontade de rir… Pensem bem, senhores! É este o exemplo que quereis para os vossos filhos??? … Pela Divina e Augusta Mãe-Terra! Haja decência! Se pensarmos, agora, nos seus manhosos ascendentes, pai e mãe, Zé e Maria, também facilmente ficaremos horrorizados com as patranhas que acerca da sua vida se teceram. Todas elas não passam, nem nunca passarão de um atentado terrorista às humanas inteligências. Como poderá alguma vez uma mulher engravidar sem ter tido relações sexuais? Acham tal coisa possível? Parece-me, neste momento, estar a ouvir as vozes de vossas redimidas dignidades, em coro, dizer: “Pela Agricultura, Profeta Fredericus Australopitecus, estais coberto de razão!” Bem o sei, bem o sei, irmãos! Mas deixai que por ora seja assim, para que se cumpram as Novas Escrituras. Com os olhos inundados de mosto, lá vou continuar. Ora, a tal Maria lá concebeu da maneira que ela muito bem sabia. E quem acalentar algumas dúvidas a este respeito que leia o Iluminado Livro desse magnífico Agricultor de Ideias latino (séc. II da era anterior ao Novo Arrebento), Celsus: “ADVERSUS CRISTIANUM” (“Contra os Cristão”). Mas, encaremos a questão sob outro prisma. Concebamos a absurda hipótese daquela mulher ter, efectivamente, engravidado por obra e graça do tal pseudo-espírito santo, numa palavra, por deus. Então o pobre pesudo-pai deste triste tigre foi traído pelo próprio deus em pessoa. Como pode isso ser, senhores? Então o deus dos cristãos gosta de entrar dentro das mulheres que não lhe pertencem, para engravidá-las sem o consentimento dos seus legítimos maridos? Que deus será este? Uma ignomínia horrível, isso sim! Uma aberrante realidade inconcebível! Que lindo! O deus cristão: um ser libertino, que deixa a cabeça dos pobres homens que trabalham (não esqueçamos que o tal Zé era carpinteiro, esse sim que trabalhou com o devido respeito as divinas coisas da Natureza, ou seja, a madeira!), deveras pesada. Todo este assunto é absurdo em si mesmo e não merece sequer um segundo do nosso Redimido Tempo. Por isso, deixemos tão elevadas problemáticas à consideração dos tão distintos e pseudo-iluminados cristãos. Assim, em verdade, em verdade, vos digo! Cristo e tudo o que a ele diz respeito, não passa de um gravoso embuste cultural. Se Eu não me tivesse Vindo, morreríeis na cristã estupidez das coisas, ou seja, na estupidez de acreditardes em realidades próprias de criancinhas que não sabem juntar o “a” ao “b” e vice-versa. O maior pecado desse tal cristo foi, no meu profético entender, e pelos vistos confirma-se, ter supostamente andado por aí a falar de um ser que não existe, deus, como aliás já sabeis. E se existe, nunca poderia ser como ele o pregou, de uma forma tão atrasadinha. Enfim, coisas de judeus!… Se algum deus existe, esse chama-se, inequivocamente, Terra-Natureza-Trabalho Agrícola Três vezes Amen pela Santa Agricultura. Amen! Amen! Amen! Já está!… Em suma, cristo e tudo o que se diz que ele disse, cristianices, não passa de uma indegistível mentira. No entanto, é necessário voltarmos ao início, para dizer que, se é verdade que ele disse muitas coisas que se referiam à agricultura, como por exemplo: “Tudo no reino dos céus é à semelhança do agricultor”, “O que semeardes é o que ireis colher” e “Olhai os lírios do campo”, então diremos que as palavras que nos ficaram são infinitamente mais importantes do que a vida de tal senhor e tudo o que a ela se pseudo-refere. Elas não foram mais, e vejo isto com uma clarividência quase insuportável, do que um prenúncio da Minha Mensagem. Esse tal cristo anunciou a Minha Vinda, senhores! Ele foi, sem tirar nem pôr, o meu João Baptista. Bem-dito sejas por isso, misterioso e indecifrável judeu barbudo! Que a Natureza nunca se esqueça de ti e, acima de tudo e todos, de Mim, que vim cumprir algumas das coisas que disseram que disseste. Amen

O Tempo que vou coube viver, ó humanidade, é Maravilhoso, porque EU… ESTOU ENTRE VÓS e…, um dia destes, convidar-vos-ei para o meu Último Banquete!
Amen!

Os 5 Pecados Mortais da Agricultura ou O Pentagrama do Mal
(VIATICUM do Quinto Evangelho)

1. Falta de gula.
2. Falta de luxúria agrícola.
3. Falta de amor à fertilização das realidades procriadas.
4. Falta de amor à enxada, ou seja, amor-próprio.
5. Falta de espírito estrumado.
Amen.


As Novas Bem-Aventuranças ou As Bem-Aventuranças da Ingrícola

Amen.
1. Bem-aventurados os de coração estrumado, pois deles será o Reino das Videiras.
2. Bem-aventurados os de coração bovino, pois deles será o Reino da Charrua.
3. Bem-aventuradas aquelas que se transformaram em vaca, pois delas será o Reino da Ordenha.
4. Bem-aventurados os tansos, pois deles será o Reino da Conversão.
5. Bem-aventurados os hipócritas, porque ainda estão a Tempo.
6. Bem-aventuradas as patas-chocas, porque delas será o Reino da Poedeira.
7. Bem-aventurados todos os bichinhos, porque deles será o Reino da Liberdade Agrícola.
8. Bem-aventurados os que recebem as Novas Bem-Aventuranças.
9. Bem-aventurados os que não recebem as Novas Bem-Aventuranças.
10. Bem-aventurado seja Eu, ACIMA DE TUDO E TODOS, pois que vos Bem-Aventuro.
Amen.



Poema Grandíloquo em Estilo Iluminado
(Para que a humanidade entenda, de uma vez por todas, que Eu sou o Tal)

Amen
as vossas palavras oleosas
já não fritam as batatas
da Minha Felicidade
ó vida sem Agricultura!… ó vida sem Vida!…
nem os vossos braços em cruz
Me transportam ao nada
porque não quero!
antes a morte…
tudo se desfez!… tudo desfiz
num puré vitaminado
estrumado e iluminado trinitariamente
para que a humanidade se redimisse
nos grandiosos braços de Profeta
que o Meu corpo
com humilde orgulho
ostenta
Amen “


Redentor FREDERICUS AUSTRALOPITECUS
(Profeta da Agricultura, séc. I do Novo Arrebento – correspondente ao séc. XXI do Antigo e Falso Advento),
Quinto Evangelho,
(versão portuguesa obrada pelo
Sr. Dr. Octacílio Hortelão de Pina
(a partir do original em egípcio hieroglífico),
Editora “A Nova Verdade”, Manila,
1.ª Edição (Esgotada).

Informa-se os avisados leitores que existem igualmente
traduções deste Livro Sagrado nas seguintes línguas,
(mas, infelizmente, encontram-se todas elas esgotadas, de momento):
Assírio, Hebraico, Árabe, Grego Clássico, Latim Medieval, Sânscrito,
Húngaro, Polaco, Sérvio e Finlandês.
As versões espanhola, italiana, inglesa, francesa e alemã
estão no prelo.






Próximas Publicações da Editora “A Nova Verdade”

Obras do Profeta Fredericus Australopitecus:

Eu sou O Senhor dos Milagres (666 páginas iluminadas – obra messiânico-agrícola – edição limitada),
O Verdadeiro Instrumento do Milagre: a Enxada (667 páginas iluminadas – obra messiânico-agrícola – edição limitada),
Chove na minha Horta (69 páginas iluminadas – livro de poemas – edição limitada),
Estou Sabiamente Triste – Confissões de um Profeta à beira da Divina Tristeza (668 páginas iluminadas – obra messiânica – edição limitada),
Da Virtude do Cultivo das Favas ou A Destruição do Pitagorismo (669 páginas iluminadas – obra filosófico-agrícola – edição limitada).

Mais se informa que todos poderão adquirir estas obras pela módica quantia de 1879 Euros e 25 Cêntimos cada.
Aceitam-se encomendas por cobrança postal.
Por isso, não percam tempo e…
escrevam.

8 comentários:

Anónimo disse...

Bem haja astrolopitecus! O filosofo do seculo 21! So a agricultura nos pode redimir...

Anónimo disse...

Afinal... nao so de pao vive o homem.. de Agricultura tbm...!! Grande Austrolopiteco...!! Asim é que é...!!
Que a a suprema santidade agricula o acompanhe.. nesta caminhada de plantaçao e fertelizaçao (estrumentaçao) destas mentes inferteis....!!
Amen....!! e Avante....!!!

Anónimo disse...

Bem aventurado sejas tu!!! oh Australopitecus...k d teu punho xcrevest teus pensaments iluminados para a salvaçao da humanidd inundada na ignorância (em relaçao à bem-aventurada agricultura)...

ya ya ta nice nice este texto...

fico à espera d mais iluminaçoes e poxa exe preço é mt caro...esta fora das minhas humildes possibilidds!!!

Amen!!e Avante!!

Anónimo disse...

O austrolopiteco é gay, né?

Anónimo disse...

Gay? Como ousas blasfemar este senhor! Este e um senhor com S grande! E com uma enxada ainda maior! Pois so com uma exada robusta se podera cultivar favas!
Bem aventutado seja os agricultores de favas pois deles sera o mundo do escorrega! E no mundo do escorrega os gays, esse estrume maldito, nao se ousa ser espalhado pelas guinchas sagradas! Amen!

Anónimo disse...

Não há dúvidas nenhumas que este “sábio” não passa de um homem do senso comum. Talvez ele tenha feito estas considerações desastrosas acerca da estética porque ou não sabe o que é, ou nunca na sua vida observou uma obra de arte.
Para ele, é mais importante saber plantar batatas, arroz e feijão. Mas será que o homem no meio deste universo infinito se concentrará só na agricultura?! Será que nós nascemos para a agricultura ou para desenvolver outras capacidades.
Afinal, o homem é um animal maravilhoso e uma das suas maravilhas foi criar a estética.
Mesmo no tempo em que os nossos antepassados viviam nas cavernas, como ainda não falavam, tinham de arranjar maneiras de expressar as emoções, sentimentos e o seu quotidiano.
E comecou, fazendo figuras rupestes. Temo que tenha feito isto antes de inventar a agricultura.
Só com a estética poderemos desenvolver as nossas capacidades mentais, comunicar os nossos sentimentos, ver o real a nossa maneira, enfim, dar um sentido à vida.
É certo que a agricultura é indespensável, mas a arte também.
Com a arte expressamo-nos de várias formas; música, pintura, escultura, arquitectura.
Temos como exemplo o legado da civilização greco-latina. Se observarmos os monumentos, que hoje são património, foram construídos em homenagem aos deuses. E graças a esses sentimentos poderam construir belas obras de arte.
Fredericus tem um grande problema: a Ignorância; o facto de fazê-lo pensar que é um sábio, fá-lo com que escreva essas obras e infelizmente que haja alguém que acredite nele.
Deve ser alguém do senso comum, provavelmente.

Anónimo disse...

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que não concordo totalmente com o que diz Fredericus Austrolopitecus. Pois, tal como disse NÃO totalmente, porque ele , na minha opinião, não deixa de dizer certas verdades. Por exemplo, concordo quando ele diz que todos oos seres humanos se consideram artistas! Mas isso só acontece na nossa sociedadehoje em dia! A Arte para mim, significa beleza, emoção, delicadeza. Ela ensina- nos principalmente a das valor ao nosso interior, o nosso verdadeiro EU. Posso então dizer que, não concordo com o Fredericus no que diz respeito à utilidade e importânica da Arte.
Hoje em dia, existem vários problemas sociais, entre outros, avalorização e o unico nteresse pelo físico e não pelo interior. A Arte, por sua vez, procura transmitir-nos e ensinar-nos a dar valor ao essencial. O memso acontece com a música actual, todos pensam e julgam ser bons cantores, quando na verdade, mal sabem pegar num microfone! Com o passar dos tempos, a música própriamente dita, foi perdendo cada vez mais o seu devido valor. As músicas actuais, não passam de rítmos repetitivos e são principalmente viradas pelo interesse pelo dinheiro, sendo assim, músicas inteiramente comerciais. Sem falar que, algumas delas são constituídas por imensos palavrões e frases sem sentido ou que não querem dizer absolutamente nada! Confesso que, apesar de gostar de algumas dessas músicas, elas nunca chegarão á grandiosidade das músicas clássicas e medievais, onde cada melodia tem uma nota, cada nota um cálculo, cada cálculo uma história. Não as aprecio muito pelo simples facto de não fazerem muito o meu estilo mas, ha algumas delas que gosto tais como “ Trumpet Voluntary”, “ DE 4 seizoenen” de La Caccia i musici, “ Für Elise”, “ Valse trieste”, “ Bolero” e muitos outros mas, neste momento não me lembro do nome dos músicos das peças que mencionei! Mas, apesar disso, acho que elas são compostas por uma beleza infinita e por uma combinação inexplicáve!
Mais um aspecto em que não concordo com o que diz Fredericus, é pelo facto de ele achar que a Arte não serve para nada! Ora! ELE é que não serve para nada! Tirando alguns aspectos, só diz “ porcarias”, acha-se sábio, enquanto é o “Burro dos Burros”! A Arte serve para alguma coisa si,! Aliás, do meu ponto de vista, é um dos saberes fundamentais da Experiência Humana. É um saber sincero e verdadeiro porque parte do fundo da pessoa. A Arte serve para embelezar o mundo, torná-lo mais sensível e profundo. Ela serve também para tirar-nos da rotina que é o mundo em que vivemos, pois, está em constante “movimento”, criando “novos mundos” e novas formas. Tal como já tinha dito na pergunta 3, o “verdadeiro” artista é aquele que não consegue imitar-se a sí próprio! Então, se nem o artista sabe repetir ou duplicar o que faz, como é que o Fredericus nos diz que todos conseguem imitar as obras do Pablo Picasso? É muito simples, o nosso “colega” Fredericus, não deixa de ser um ignorante afectado pelo “virús” chamado Senso Comum! E diguo-vos mais, se todos nós fossemos iguais a ele, o mundo estaria definitivamente “doente” e condenado á morte. (Pela sabedoria).
Mais uma coisa, se ele acha que a agricultura é mais importante e útl para a humanidade, então que vá plantar as beterrabas dele e que fique roxo de ignorância até morrer, ou talvez, até que alguém o liberte da caverna em que vive. A agricultura é útil sim, mas como dizem, nem só de pão vive o homem. A Arte serve para “plantar” novos mundos, cultivar emoções e fornecer experiências a todos os que estão interessados em usufuir dela. O Fredericus apenas faz parte daqueles ignorantes que julgam uma obra de arte ou mesmo a própria arte sem mesmo ter tido um contacto/visão directa sobre ela. Quem é ele para falar de Picasso, por exemplo? De certeza que nunca viu sequer um quadro dele à sua frente! Aliás, nem nunca virá, pois esse ignorante não se interessa por nada a não ser à sua opinião que julga ser correcta! Na minha opinião, ele não faz outra coisa a não ser contradizer-se a sí próprio.
E, para provar que o colega Fredericus está errado, até hoje, as obras de Wolfgang e Amadeus Mozart foram estudadas pelos mais variáveis cientístas e especialistas, mas, até hoje, não conseguiram chegar a uma conclusão.

Gerson Borges disse...

O Blog da Escola parece ir de vento em poupa mas, tenho algumas sugestões a fazer. No que diz respeito ao logotipo da escola eu acho que não foi trabalho muito bem dá aparencia de despacho e pode ser melhorado usando um photoshop ou acdsee. Outro aspecto é relativamente aos acentos que não parecem tar a funcionar, consequentemente aperecem caracteres esquisitos na página. Há que pesquisar uma outra forma de colocá-los se é que existe.