quarta-feira, 21 de novembro de 2007

VIII Aniversário da EPM-CELP



No dia 23 de Novembro celebrar-se-á o 8º aniversário da fundação da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa, uma instituição educativa portuguesa sedeada em Maputo e que actualmente conta com cerca de 1300 alunos oriundos de 24 nacionalidades.
A comemoração da efeméride aberta, a toda a comunidade educativa, será composta por dois momentos distintos:

No período da manhã, haverá uma Sessão Solene que será presidida pela Dr.ª Albina Santos Silva e que contará com altos representantes da Educação e das Artes da República de Moçambique (Educação) e da República da África do Sul (Educação e Artes). Será proferida uma Oração de Sapiência proferida pelo Dr. Nélson Saúte, além das intervenções institucionais. Esta Cerimónia contará ainda com a entrega de distinções a Alunos, Professores e Funcionários, Bolsas de Mérito aos alunos, dos diplomas de dedicação a Professores e Funcionários, que pelo seu desempenho pedagógico e profissional, serão distinguidos, o Prémio Miguel Torga e o Prémio Baltasar Rebelo de Sousa. Estes momentos serão intervalados por intervenções musicais, realizadas por alunos e professores. Será ainda descerrado um tríptico de azulejaria portuguesa, o qual pretende invocar a Literatura de Mundo Lusófono, da autoria do Comendador Gilberto Leal.

No período da tarde decorrerá uma Festa ao Ar Livre onde além do já tradicional Magusto de S. Martinho, acontecerão vários momentos lúdicos, como sejam um espectáculo musical e a entrega dos prémios das Olimpíadas de Português e dos Campeonatos de Matemática, realizados ao longo do ano lectivo 2006/2007.

Paralelamente às actividades descritas, decorrerão diversas exposições: de pintura, da autoria dos artistas plásticos Luís Cardoso e João Magude, de escultura, da autoria dos artistas Mulungo e Mboa, de fotografia, do fotografo António Silva e de Azulejaria, da autoria do Comendador Gilberto Leal e ainda um Workshop de Azulejo, dinamizado por artistas moçambicanos e sul-africanos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Visão Júnior - Novembro de 2007 - nº 42

Nota: Clique na imagem para ampliá-la.



terça-feira, 13 de novembro de 2007

III Olimpíadas da Informática

No dia em que a "Cidade das Acácias" ou o "Jardim de África" comemorou o seu 120º aniversário, decorreram nas instalações da Escola Portuguesa de Moçambique - Centro de Ensino e Língua Portuguesa, as III Olimpíadas de Informática, organizadas pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação de Moçambique, em parceria com a EPM-CELP, que disponibilizou a infra-estrurura, alguns equipamentos (cerca de 100 computadores), pessoal docente e não docente, para que o referido evento fosse um êxito, à semelhança das realizações anteriores.


sábado, 10 de novembro de 2007

"Dia Do Não Fumador" - 17 DE NOVEMBRO


Tabagismo é o hábito de fumar, o acto voluntário de inalar o fumo da queima do cigarro. Este hábito é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo ocidental.
A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumadores.
Pesquisas realizadas pela OMS comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia.
“Oferecer ou aceitar um cigarro é uma gesto frequente, uma atenção, um meio de comunicação entre pessoas.
No entanto, estudos recentes permitem concluir que cada cigarro fumado custa ao fumador 5,5 minutos de esperança de vida e 5 ou 6 anos para quem fumar 20 cigarros por dia.”
(Motta e Sequeira, 1999)

Para assinalar o "Dia Do Não Fumador"- 17 de Novembro, a Área Disciplinar de Ciências Naturais e o Gabinete de Saúde Escolar promovem no âmbito da Educação para a Saúde, na quinta-feira – 15 de Novembro, um conjunto de actividades desenvolvidas, pelos alunos do 9º Ano de Escolaridade, de forma a criar hábitos de prevenção contra o tabagismo. Esta prevenção inclui a prevenção da iniciação ao hábito de fumar, a eliminação das fontes de exposição involuntária ao fumo do tabaco, e o apoio/promoção aos programas de abandono do tabaco.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

X Jornadas de Formação - Cerimónia de Encerramento 03 de Novembro de 2007

Dando sequência à tradição instituída desde Março de 2003, nos dias 27 de Outubro e 03 de Novembro, o Centro de Formação e Difusão da Língua Portuguesa, organizou as X Jornadas de Formação para docentes e técnicos do sistema educativo moçambicano, onde foram contempladas áreas científicas e técnicas com o necessário enquadramento pedagógico, ao sistema de ensino moçambicano: Português e Matemática nos diversos ciclos de ensino, Gestão e Contabilidade, Educação Física e Desporto Escolar, Informática, Educação Pré-Escolar, Educação Visual, Psicologia, Direito e Literatura.

Foi com grande prazer e muito entusiasmo, que o Centro de Formação e de Difusão da Língua Portuguesa, preparou a realização destas jornadas, as quais contaram com a presença de quatrocentos agentes deste sistema, que trabalharam durante estes dois dias, sempre numa perspectiva de partilha de saberes, de técnicas, de experiências, de reflexões e até de dúvidas – porque afinal é essa a génese do processo de formação contínua, procurando superar eventuais constrangimentos do quotidiano, e gerindo a construção intelectual de uma forma estimulante.

A Escola Portuguesa de Moçambique tem investido dentro das suas possibilidades tanto em termos dos recursos financeiros, com em termos dos seus recursos humanos, na formação de professores e de técnicos do sistema educativo de Moçambique, porque acredita que os progressos sócio-económico e tecnológico só serão possíveis, se forem alicerçados na solidez da Educação, onde os professores desempenham um papel fundamental, dado que são eles os verdadeiros agentes da mudança.

Aliás, este investimento surge no âmago da Cooperação Portuguesa, na área da Educação, dentro do espírito de estar a prestar um serviço público, ao país onde a EPM-CELP está implantada de acolhimento.

De facto, ao longo das dez jornadas que a EPM-CELP já organizou, num total de mil setecentas e noventa horas de formação efectiva, já foram formados mais de dois mil professores e técnicos do sistema de ensino moçambicano.
É a clareza destes números, que garantem à EPM-CELP estar no trilho certo, deste périplo científico e pedagógico, que persistirá em realizar, enquanto sentir que há uma demanda a satisfazer.

De Lourenço Marques a Maputo - Alguns dados sobre a sua História



Comemora-se a 10 de Novembro do presente ano de 2007, 120 anos da cidade de
Maputo. Esta cidade, situada na baía e província do mesmo nome, no Sul de
Moçambique tem uma história marcada por conflitos que envolveram vários povos,
africanos, europeus e asiáticos.
Vamos conhecer alguns factos da sua história.
O navegador e comerciante português Lourenço Marques foi, por volta de 1544, o
primeiro europeu a fazer o reconhecimento de toda a região que confinava com a baía a
que chamou do Espírito Santo (actual baía de Maputo) mas há referências portuguesas a
esta baía, anteriores a essa data.
A exploração comercial desta região começou com a fundação de uma feitoria e a
construção de algumas casas nas ilhas, dos Portugueses (próxima da Inhaca) e da
Xefina. Todos os anos chegava à baía do Espírito Santo uma nau que partia da ilha de
Moçambique (ocupada pelos portugueses desde 1507 e depois convertida em sede do
governo colonial) e tinha como objectivo adquirir marfim em troca de tecidos e
missangas.
Durante os séculos XVII e XVIII esta zona começou também a ser frequentada por
navegadores e comerciantes ingleses, holandeses, franceses e austríacos. Durante algum
tempo, primeiro holandeses e depois austríacos, fixaram-se na baía mas, em 1781, uma
expedição militar portuguesa, proveniente de Goa, chegou a esta região, tomou e
destruiu a feitoria que os austríacos haviam erguido e restabeleceu a hegemonia
comercial portuguesa.
«Deve-se a Vicente Caetano da Maia e Vasconcelos, governador interino de
Moçambique, empossado em 8 de Maio de 1781, a iniciativa de se instalar “uma
feitoria e casa forte”, o chamado presídio, para proteger o comércio português na
Baía. Para a sua concretização, nomeou, em 25 de Novembro de 1781, capitão-mor e
governador Joaquim de Araújo e “deu-lhe as instruções por que deveria reger-se, (...)
que constituem a primeira carta orgânica-política, administrativa e económica da baía
e terras de Lourenço Marques”. Oficialmente, essas instruções, consubstanciadas no
denominado Regimento de 25 de Novembro de 1781, são consideradas o diploma de
criação de Lourenço Marques.»
No início do século XIX, o presídio de Lourenço Marques era um pequeno aglomerado
de casas e palhotas que se situavam entre a fortaleza, situada ao pé da praia e a actual
Praça dos Trabalhadores (onde se localiza a Estação dos Caminhos de Ferro). Era
também conhecido pela designação de Xilunguíne que significa o sítio dos brancos.
Em volta da baía existiam várias unidades políticas sendo as principais: Magaia,
Mpfumu e Matola, ao norte, Tembe e Maputu ao sul da baía. Esta zona começou, desde
o início do século XIX, a ser afectada pelas conquistas de vários grupos de nguni,
vindos de Natal. As guerras que daí resultaram provocaram mudanças políticas.
Até 1828 o estado dos Zulu, chefiado por Chaca, estendeu-se até à baía de Maputo. Os
chefes das antigas unidades políticas não foram substituídos mas sim forçados a pagar
tributo e a fornecer apoio militar.
Em 1833 o estado dos Zulu tinha estendido o seu poder até à margem norte da baía e era
chefiado por Dingane (irmão de Chaca) desde 1828. Para o rei Zulu o governador
português de Lourenço Marques, na altura Dionísio Ribeiro, era uma espécie de chefe
regional na baía de Maputo e por isso tratava-o basicamente como tratava os chefes
africanos da região.
No presídio de Lourenço Marques, para além das pressões exercidas pelas várias
unidades políticas que o circundavam, os portugueses enfrentaram a rivalidade dos
ingleses que se tinham estabelecido no Natal desde 1834 e que tinham pretensões
relativamente ao sul da baía (Maputo, Catembe e Inhaca). Esta rivalidade inglesa só foi
resolvida a 24 de Julho de 1875 depois da sentença arbitral proferida pelo então
presidente da República Francesa, marechal de Mac-Mahon que reconheceu a Portugal
direitos soberanos sobre a região.
Nos finais do século XIX o comissário régio António Enes instalou-se em Lourenço
Marques, com o seu estado-maior, para dirigir a ocupação militar do sul de
Moçambique. O chefe Mpfumu Nuamantibjane e o seu aliado Mahazul, chefe da
Magaia, foram os maiores opositores à ocupação colonial portuguesa da baía mas a
mesma acabou por se efectivar.
Lourenço Marques foi-se então expandindo gradualmente, por vontade política
portuguesa e por factores económicos relacionados com o porto que era, na altura, para
as comunidades boers do interior (África do Sul) uma via rápida de comunicação com o
exterior.
A 9 de Dezembro de 1876, Lourenço Marques foi elevada à categoria de vila e a 10 de
Novembro de 1887 ascendeu a cidade pelo decreto real que aqui se transcreve:
“Tomando em consideração o notavel incremento que tem tido a villa de Lourenço
Marques, capital do districto do mesmo nome na provincia de Moçambique, em
resultado dos melhoramentos materiais ali ultimamente realisados, e attendendo á
excepcional importancia que tanto aquella villa como o seu porto hão de adquirir com
a proxima exploração do caminho de ferro que ha de ligar, por uma communicação
facil e rapida, aquele districto com a republica do Transvaal, importancia que é já hoje
muito sensivel no augmento da navegação e do commercio, e na transformação rapida
que se está operando nas condições economicas e sociaes d’aquella povoação: hei por
bem decretar que a mencionada villa seja elevada á categoria de cidade, com a
denominação de: cidade de Lourenço Marques.
O ministro e secretario d’estado dos negócios da marinha e ultramar assim o tenha
entendido e faça executar.
Paço, em 10 de Novembro de 1887 =REI= Henrique de Macedo”.
A 23 de Maio de 1907 Lourenço Marques tornou-se a capital da colónia de
Moçambique ao ser decretada a reforma denominada “Reorganização Administrativa da
Província de Moçambique”.
A cidade cresceu ligada à actividade portuária e modernizou-se. Um estudo
pormenorizado da cidade, das suas ruas, praças e edifícios, da vida social, económica e
política ao longo do tempo, foi feito pelo historiador português Alexandre Lobato na
obra “Lourenço Marques, Xilunguíne – biografia da cidade”.
Após a independência de Moçambique, a 3 de Fevereiro de 1976, o primeiro Presidente
da República, Samora Moisés Machel, num comício realizado na capital do país
anunciou a mudança do nome da cidade de Lourenço Marques para Maputo, dizendo:
“Vamos dizer Lourenço Marques? População de Lourenço Marques? Então como é
que vamos dizer? Viva a população da Província de Maputo! Viva a população do
distrito de Lourenço Marques? Então são de Lourenço Marques? Não. Então qual é o
nome que vamos dar à nossa Província? Como é que se vai chamar esta Província?
Capital de onde? O nome da capital como é que vamos dizer? Então? Eu vou dizer
depois de ter ouvido muitas opiniões aqui. Lourenço Marques já não é Lourenço
Marques. A capital chama-se Maputo. A partir das nove horas e trinta e cinco minutos
de hoje Lourenço Marques morreu, a nossa capital chama-se Maputo. Província de
Maputo, capital Maputo.”
Maputo manteve-se até hoje como a cidade capital de Moçambique e é a maior das suas
cidades.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Comemoração do 10 de Novembro - Dia da Cidade de Maputo


A Área Disciplinar de História tem o prazer de informar toda a Comunidade Escolar que nos dias 8 e 9 de Novembro irá comemorar, por antecipação, a efeméride relativa ao 10 de Novembro de 1887, através das seguintes acções:

- Exposição de um conjunto de posters relativos à história, urbanismo, paisagística e arquitectura da Cidade de Maputo, desde a sua origem até à actualidade (Átrio Principal);
- Exposição de poemas e desenhos realizados por alunos (Átrio Principal);
- Apresentação do diaporama “A História da Cidade de Maputo” (Átrio Principal e Átrio Fernando Pessoa);
- Artigo sobre a história da Cidade de Maputo (Blog da EPM-CELP).

Assim, todos estão desde já convidados a passar pelos respectivos locais, de modo a ficarem a conhecer algo mais acerca deste dia histórico para Maputo.