Uma das minhas preocupações quando viajo é sempre que possível conhecer as escolas das diversas localidades por onde passo. Houve uma escola que me sensibilizou particularmente pela sua simplicidade e pela extrema importância que representa para toda a comunidade onde está inserida. Estou-vos a falar de uma pequena escola situada na ilha dos ratos em Inhambane. É uma escola onde não existem carteiras, cadeiras, salas, luz, nem existe um professor que dê aulas diariamente. Apenas um quadro de giz já gasto. No entanto é uma escola. O professor visita a ilha uma vez por semana, não sei dizer-vos nada acerca da durabilidade das aulas, mas sei da importância que este professor representa para toda uma comunidade que vive praticamente isolada. As únicas visitas que tem é de missionários da igreja. Daí o seu espanto quando avistaram quatro brancos pisando o seu solo. Ao principio confesso que me senti um pouco assustado, ver a população a correr, dirigirem-se ao nosso encontro. Não falavam português, penso que falavam bitongue, o dialecto local. Foram bastante amistosos, levaram-nos ao chefe da ilha que já falava um pouco de português. Tiramos algumas fotos e resolvemos retribuir a gentileza da sua hospitalidade com as coisas que trazíamos na arca, bebidas e pão. Foi uma festa. Uma experiência de vida inesquecível.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
Uma escola...
Uma das minhas preocupações quando viajo é sempre que possível conhecer as escolas das diversas localidades por onde passo. Houve uma escola que me sensibilizou particularmente pela sua simplicidade e pela extrema importância que representa para toda a comunidade onde está inserida. Estou-vos a falar de uma pequena escola situada na ilha dos ratos em Inhambane. É uma escola onde não existem carteiras, cadeiras, salas, luz, nem existe um professor que dê aulas diariamente. Apenas um quadro de giz já gasto. No entanto é uma escola. O professor visita a ilha uma vez por semana, não sei dizer-vos nada acerca da durabilidade das aulas, mas sei da importância que este professor representa para toda uma comunidade que vive praticamente isolada. As únicas visitas que tem é de missionários da igreja. Daí o seu espanto quando avistaram quatro brancos pisando o seu solo. Ao principio confesso que me senti um pouco assustado, ver a população a correr, dirigirem-se ao nosso encontro. Não falavam português, penso que falavam bitongue, o dialecto local. Foram bastante amistosos, levaram-nos ao chefe da ilha que já falava um pouco de português. Tiramos algumas fotos e resolvemos retribuir a gentileza da sua hospitalidade com as coisas que trazíamos na arca, bebidas e pão. Foi uma festa. Uma experiência de vida inesquecível.
Publicado por Alexandre Areias às 00:31
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