terça-feira, 24 de julho de 2007

MORTE DE CADA DIA

Alguém escreveu o seguinte:


"Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!

A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro...

Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento?
Então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços e projectos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.
E, qual o risco de não agirmos assim?

O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim, prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam-se transformando em projectos acabados, híbridos, adultos infantilizados".

Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos as virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.

Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído?

Então, o que voçê precisa matar em si, ainda hoje, para que nasça o ser que você tanto deseja ser?!

Pense nisso e morra!
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!"

Interessante...

2 comentários:

Alexandre Areias disse...

Morri! Acabei de Jantar e morri. Neste momento estou a escrever do céu. Sim, eu fui um bom rapaz e cheio de boas intenções. Encontro-me sozinho. Pelos vistos à pouca gente a morrer a esta hora.Um funcionário cá do sítio, um anjo, disse para esperar um pouco. Pode ir ali para aquela sala, tem net e é muito veloz, 2mb. Mas vou contar-vos porque morri.
Estava a trabalhar nas novas metodologias de ensino a aplicar no próximo ano lectivo quando o meu colega de casa chega. Ouve-se o som dos tachos, o tilintar dos talheres, o abrir do frigorífico. Até então, tinha conseguido enganar o estomâgo. Ele pergunta-me...queres sopa? Eu, meio timido respondo que sim. Eis então, que a besta se apodera de mim, a gula. Deixo de ter o controlo sobre mim, ela obriga-me a pronunciar a seguinte frase. Vamos fazer um petisco? Assar umas chouriças? Ele não se fez de rogado e respondeu afirmativamente.
Para acompanhar o pitéu, cerveja. Foi o golpe final, o pecado capital.
Morri após a refeiçao.
Agora, que morri, vou mudar. Vai ser só vegetais, uns bróculos, uns grelos, espinafres. A ver se encontro por aqui um bom nutricionista. Vou dando notícias.
Até lá portem-se bem! Comam vegetais!

Anónimo disse...

Morte....e seria tão bom poder encará-la, aprendê-la de novo com este sentido de vida que até então tem sido o seu antónimo.
Que bonito, viver para morrer e que triste não o conseguir fazer sem que o coração aperte e a lágrima corra!
Só falta mesmo saber quem escreveu...