Qualquer data comemorativa pretende invocar um acontecimento, ou uma série de acontecimentos que marcaram a vida de um povo ou nação, assim, segundo Declaração do Comité Central da FRELIMO – Dezembro de 1972, o dia 7 de Abril designa-se por dia da Mulher Moçambicana, porque “O Comité Central, sob proposta das províncias e das mulheres moçambicanas, considerou o dia 7 de Abril, data do falecimento da Camarada Josina Machel, responsável dos Assuntos Sociais e chefe da Secção da Mulher Moçambicana no Departamento das Relações Exteriores, como Dia da Mulher Moçambicana, para recordar o exemplo de militarismo e sacrifício revolucionário que a vida da Camarada Josina Machel demonstrou, tanto como militante clandestina sob a ocupação colonial, como no seio do Destacamento Feminino, onde o seu trabalho, pela revolução e pela emancipação da mulher em particular, constitui um exemplo para todos os militantes revolucionários.”
Importa relembrar quem foi Josina Machel, a combatente e militante revolucionária, que constituiu um exemplo da mulher moçambicana emancipada.
Em Março de 1964, após uma tentativa falhada de fuga para a Tanzânia, via Rodésia, a fim de se incorporar na FRELIMO, Josina foi presa pela PIDE. Em 1965, após a sua libertação, conseguiu juntar-se à FRELIMO no exterior.
Militante activa do Destacamento Feminino, operou em Cabo Delgado e Niassa, tendo posteriormente recebido a missão de dirigir a Secção de Assuntos Sociais. Nessa tarefa, participou activamente na organização de orfanatos, de creches e centros sociais.
Em 1970, já bastante doente, prosseguiu a sua actividade, participando na mobilização e consciencialização política das populações, no Norte do país. Veio a falecer em Dar-es-Salaam, a 7 de Abril de 1971.
Existem sem dúvida alguma, diversos tipos de mulheres, umas que curam com o seu amor, outras que aliviam as dores com a sua compaixão, outras que cantam e que escrevem o que a gente sente, outras que nos fazem rir, mas também existem as que deixam tudo para trás e que buscam constantemente uma vida nova, que todos os dias são confrontadas com um novo recomeço, as que são confrontadas com as injustiças, com perdas, as que se submetem a regras muito duras e as que se perguntam qual o seu destino.
Mulheres, mães, companheiras, amigas, empreendedoras, mais um aniversário do 7 de Abril se comemorou. Urge, no entanto, não esquecer que todos os dias devem ser de valorização do papel da Mulher, porque só assim se conseguirá fazer de Moçambique um lugar melhor para se viver.
O Grupo Disciplinar de História
Importa relembrar quem foi Josina Machel, a combatente e militante revolucionária, que constituiu um exemplo da mulher moçambicana emancipada.
Em Março de 1964, após uma tentativa falhada de fuga para a Tanzânia, via Rodésia, a fim de se incorporar na FRELIMO, Josina foi presa pela PIDE. Em 1965, após a sua libertação, conseguiu juntar-se à FRELIMO no exterior.
Militante activa do Destacamento Feminino, operou em Cabo Delgado e Niassa, tendo posteriormente recebido a missão de dirigir a Secção de Assuntos Sociais. Nessa tarefa, participou activamente na organização de orfanatos, de creches e centros sociais.
Em 1970, já bastante doente, prosseguiu a sua actividade, participando na mobilização e consciencialização política das populações, no Norte do país. Veio a falecer em Dar-es-Salaam, a 7 de Abril de 1971.
Existem sem dúvida alguma, diversos tipos de mulheres, umas que curam com o seu amor, outras que aliviam as dores com a sua compaixão, outras que cantam e que escrevem o que a gente sente, outras que nos fazem rir, mas também existem as que deixam tudo para trás e que buscam constantemente uma vida nova, que todos os dias são confrontadas com um novo recomeço, as que são confrontadas com as injustiças, com perdas, as que se submetem a regras muito duras e as que se perguntam qual o seu destino.
Mulheres, mães, companheiras, amigas, empreendedoras, mais um aniversário do 7 de Abril se comemorou. Urge, no entanto, não esquecer que todos os dias devem ser de valorização do papel da Mulher, porque só assim se conseguirá fazer de Moçambique um lugar melhor para se viver.
O Grupo Disciplinar de História
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